Imergi versos meus no mar
do corpo de um mulheraço
Que me disse é proibido nadar.
Então, deixei o poema ser afogado.
Hoje, estou imerso no amor turvo ...
A onda turbulenta - Que me deixa
às vezes límpido, às vezes sujo -
Tem me feito homem sem queixa.
Rapidinho, adaptei-me neste lugar
Atrativo, incomum e paradisíaco.
Este salgado corpo não é vulgar,
É doce e fidedigno para comigo.
Sim, restrito a mim! Eu a amo ...
Ah, como amo este mulherão!
Eis porquê silencio-me o gozo,
e oculto nela a minha aptidão
Thiago Feitosa/Thiaguinho/@ministerio_poetico